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A sustentabilidade e a educação para a cidadania global constituem pilares fundamentais para uma sociedade mais consciente e equilibrada. Em um mundo cada vez mais interconectado, educar para a cidadania global forma indivíduos capazes de compreender os desafios ambientais, sociais e econômicos que afetam o planeta, desenvolvendo senso de responsabilidade coletiva e empatia pelas diferentes realidades. 

O tema ganha força nas escolas ao ser integrado aos currículos de forma transversal, conectando disciplinas e ampliando o olhar dos estudantes sobre seu papel no mundo. A educação sustentável vai além da simples conscientização ecológica e estimula atitudes práticas, como o consumo responsável, a reciclagem, o cuidado com o ambiente escolar e a valorização da biodiversidade, promovendo debates sobre desigualdade, justiça social e diversidade cultural.

Formar cidadãos globais requer desenvolver competências como pensamento crítico, empatia, colaboração e respeito às diferenças, habilidades que permitem que o indivíduo compreenda a interdependência entre os povos e atue de forma ética e solidária em prol de um mundo mais equilibrado. 

Projetos interdisciplinares, ações comunitárias e programas de voluntariado fortalecem a noção de pertencimento e estimulam práticas de cidadania ativa. O poder público é fundamental nesse aspecto. O projeto de lei 429/25, da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará, por exemplo, institui a obrigatoriedade da inclusão da educação ambiental como componente transversal e interdisciplinar no currículo das escolas da rede pública e privada do Ceará, com foco em sustentabilidade e preservação do meio ambiente. 

Educar para a cidadania global é educar para o futuro. É preparar pessoas capazes de pensar globalmente e agir localmente, conscientes de que suas escolhas têm impacto no mundo e representam a base de uma educação verdadeiramente transformadora e alinhada aos desafios do século XXI.