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Amizade e afeto repercutem positivamente na inclusão social

 

As relações de amizade exercem papel essencial na vida de pessoas com síndrome de Down, com vínculos afetivos alcançando significado ainda mais profundo. O acolhimento, afeto e a cumplicidade auxiliam na construção da autoestima e do senso de pertencimento, fundamental para o desenvolvimento emocional e social.

 

A convivência com amigos estimula a comunicação, a empatia e a autonomia. No caso das pessoas com a trissomia do 21, que muitas vezes enfrentam desafios na linguagem e na interação social, as amizades podem simbolizar pontes para o crescimento. Através do brincar, conversar, trocar experiências e resolver pequenos conflitos do dia a dia, desenvolvem-se habilidades importantes para a vida em sociedade.

 

Amigos também contribuem para a inclusão. Quando uma criança, jovem ou adulto com T21 é cercado por amigos que o valorizam e respeitam suas particularidades, sente-se seguro para explorar o mundo ao seu redor. Em ambientes escolares, por exemplo, as amizades favorecem a participação em atividades, ampliam o aprendizado e reduzem o isolamento.

 

Afeto e amizade

 

Espaços inclusivos e que combatem o preconceito são essenciais na sociedade. A convivência entre pessoas com e sem deficiência desde a infância contribui para a formação de laços naturais e duradouros. 

 

Escolas, clubes, projetos culturais e esportivos podem ser grandes aliados nesse processo de aproximação e construção de amizades verdadeiras, assim como órgãos públicos e privados.

 

O Centro Inclusivo para Atendimento e Desenvolvimento Infantil, da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará, por exemplo, oferece, desde 2021, acompanhamento para crianças e adolescentes com transtorno do espectro autista e crianças com trissomia do 21, a síndrome de Down, desenvolvendo ações de sensibilização, capacitações, intercâmbios e interação social, fortalecendo laços de amizade e afeto entre os assistidos.

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