
A presença de atores com síndrome de Down na televisão, no teatro e no cinema brasileiro tem ganhado espaço e se tornado uma importante ferramenta de inclusão e representatividade. Com talento e autenticidade, esses artistas comprovam que podem ocupar palcos e telas, contribuindo para desconstruir preconceitos e ampliar o olhar da sociedade sobre a diversidade.
O ator carioca Breno Viola, por exemplo, é referência nacional por ter integrado o elenco de “Colegas”, produção premiada que conta a história de três jovens com a trissomia do 21 em busca de aventura e liberdade. O filme teve grande repercussão e foi um marco na forma como o cinema nacional retrata pessoas com deficiência, valorizando suas individualidades e sonhos com leveza e respeito.
A atriz, modelo e dançarina cearense Alice Peres também se destaca nas artes. Primeira Miss Down do Brasil, ela une carisma e irreverência com suas habilidades na comunicação virtual. Outro exemplo é a atriz Tathiana Piancastelli, que, além de atuar, é autora e produtora de teatro, sendo a escritora e responsável pela peça “Menina dos Meus Olhos”, baseada em sua própria história, e se dedicando a criar narrativas sobre inclusão e protagonismo de pessoas com síndrome de Down.
Artistas com T21 em espaços de destaque nas artes cênicas realizam seus sonhos e representam milhares de outros que ainda enfrentam barreiras sociais e culturais.
Mais arte, mais inclusão
Proporcionar o acesso às artes também repercute na inclusão social de pessoas com Síndrome de Down. O espetáculo “Cantando com Encanto”, por exemplo, foi assistido por crianças com T21 que integram o Centro Inclusivo para Atendimento e Desenvolvimento Infantil, da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará.
A iniciativa desenvolve ações de sensibilização da sociedade, capacitações para profissionais e intercâmbios, sendo elo fundamental para a inclusão e a diversidade cearense.