
A acessibilidade nas ruas proporciona a pessoas com deficiência física uma condição essencial para a participação plena na vida urbana. Ruas, calçadas, praças e demais espaços públicos necessitam de planejamento para garantir mobilidade, segurança e autonomia, proporcionando inclusão e respeito às diferenças.
Calçadas irregulares, ausência de rampas, falta de sinalização adequada e obstáculos como postes e buracos são alguns dos desafios enfrentados frequentemente por pessoas com deficiência, limitando o direito de ir e vir, comprometendo o acesso ao trabalho, à educação, à saúde e ao lazer.
A falta de acessibilidade também pode causar acidentes e agravar ainda mais as dificuldades dessas pessoas.
A construção ou adequação de ruas acessíveis ainda beneficia idosos, gestantes e pessoas com mobilidade reduzida. A presença de rampas bem construídas, pisos táteis, faixas de pedestres visíveis, semáforos sonoros e calçadas planas são exemplos eficazes de inclusão e acessibilidade, que necessitam de fiscalização constante e manutenção adequada.
Sociedade precisa fazer sua parte
O poder público é essencial para a acessibilidade em ruas e avenidas. A Assembleia Legislativa do Estado do Ceará, por exemplo, se destaca nacionalmente por garantir o acesso de pessoas com deficiência física a partir da reforma em 2020, que incluiu piso tátil, rampa em todas as faixas de pedestre e troca do gradil com ampliação das portas de acesso para atender às pessoas com dificuldades de locomoção, além de um elevador que garante acessibilidade aos gabinetes.
Além das gestões públicas e privadas, a sociedade tem papel fundamental para que a acessibilidade se torne uma realidade cada vez mais inclusiva e de respeito às diferenças.