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O ator Marcelo Faria relembrou o diagnóstico delicado de uma doença há três anos: herpes-zóster. “Eu tinha pouco tempo de namoro, e tínhamos marcado uma viagem no aniversário da minha mulher para a Europa. E eu fui com aquele troço. Foi muito desagradável, muito ruim, porque eu não conseguia dormir”, disse.
 
“Ao mesmo tempo, a água tinha que ser mais fria, porque a água quente é uma coisa que atrapalha o tratamento. Hoje, eu já sou vacinado, mas eu vou te falar que eu sinto na minha pele até hoje. É uma doença que eu não desejo para ninguém, é muito ruim”, contou.
 
Faria também mostrou seu lado ativista. “Está aberta uma consulta pública para avaliar a possibilidade da incorporação da vacina contra o herpes-zóster no Sistema Único de Saúde, o SUS. Consulta pública é um espaço aberto para qualquer pessoa participar, dar a sua opinião e contar a sua experiência”, finalizou em entrevista ao O Globo. Esta coluna apoia a causa!
 
Entenda a doença
 
A herpes-zóster, também conhecida como cobreiro, é uma infecção causada pelo mesmo vírus da catapora – o varicela-zoster. Após a pessoa se recuperar da catapora, o vírus permanece “adormecido” no sistema nervoso e pode ser reativado anos depois, especialmente quando há queda na imunidade. 
 
A doença se manifesta por meio de lesões dolorosas na pele, geralmente em uma faixa localizada em apenas um lado do corpo ou do rosto, acompanhadas de coceira, ardor e sensibilidade intensa na região afetada.
 
Embora o herpes-zóster possa acometer pessoas de qualquer idade, é mais comum em adultos acima de 50 anos ou em indivíduos com o sistema imunológico enfraquecido. 
 
O tratamento inclui antivirais, analgésicos e cuidados com a pele para aliviar os sintomas e prevenir complicações, como a neuralgia pós-herpética, dor que pode persistir mesmo após o desaparecimento das lesões. A vacina contra o herpes-zóster é uma importante aliada na prevenção da doença, reduzindo significativamente o risco de reativação do vírus e de sintomas graves.