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Elza Soares, Maria da Penha, Fernanda Montenegro, Zezé Mota, Rachel de Queiroz, Cristiane Leitão, Gabriella Aguiar e Gaída Dias exemplificam com maestria a importância do protagonismo das mulheres na sociedade, que se fortalece com o empoderamento feminino através da educação.
Quando meninas e mulheres têm acesso ao conhecimento, conseguem ampliar suas possibilidades de escolha, fortalecendo sua autonomia e rompendo com ciclos históricos de desigualdade. O estudo proporciona formação acadêmica, consciência crítica, autoestima e capacidade de reivindicar direitos. Investir na educação feminina é essencial para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
Em regiões marcadas por vulnerabilidades sociais, o acesso à educação ainda é um desafio para meninas. Fatores como a pobreza, o trabalho infantil, a gravidez precoce e o machismo estrutural ainda afastam muitas delas da escola. Quando têm a oportunidade de estudar, essas meninas ganham instrumentos para transformar suas realidades, romper com padrões limitantes e inspirar outras a fazer o mesmo.
O poder público é fundamental nessa luta. O projeto de lei 170/25, da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará, por exemplo, cria o Programa de Incentivo e Apoio à Implantação de Escolas de Formação Permanente do Magistério e suas Tecnologias Educacionais.
A educação também abre portas no mercado de trabalho. Mulheres com maior nível de escolaridade têm mais chances de conquistar empregos formais, melhores salários e independência financeira, contribuindo para a redução da desigualdade de gênero e fortalecendo o papel da mulher como agente ativa na economia.
O impacto do estudo vai além do individual e influencia positivamente comunidades e futuras gerações.
Uma mãe que valoriza o conhecimento tende a incentivar seus filhos e filhas a seguirem pelo mesmo caminho, criando um ciclo de transformação contínua. Em espaços coletivos, mulheres instruídas promovem debates, lideram movimentos e constroem pontes para a inclusão e o progresso social. Garantir o acesso à educação de qualidade para meninas e mulheres é mais do que um direito: é um compromisso com o futuro.