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Caminhar pelo Parque do Cocó ou pelo Parque Adahil Barreto, em Fortaleza, de manhã bem cedo ou ao final da tarde, vai além de uma simples atividade física. A aproximação com a natureza acalma, revigora e transcende. Esses espaços, porém, precisam da atenção e do cuidado de todos.
Preservar parques ecológicos é essencial para a manutenção do equilíbrio ambiental e da biodiversidade, abrigando uma grande variedade de espécies de fauna e flora, muitas vezes ameaçadas de extinção, e funcionando como refúgios naturais diante da crescente urbanização e devastação dos ecossistemas. Ao proteger esses locais, ciclos naturais continuam ocorrendo de forma saudável, como a purificação do ar, a regulação do clima e a conservação dos solos.
Além do papel ambiental, os parques ecológicos oferecem importantes benefícios sociais, proporcionando um espaço seguro de lazer, convivência e bem-estar para a população, aproximando as pessoas da natureza e incentivando hábitos de vida mais saudáveis.
Caminhadas, trilhas, piqueniques e momentos de contemplação contribuem para a saúde física e mental.
A educação ambiental também é fortalecida. Ao visitá-los, crianças, jovens e adultos têm a oportunidade de aprender sobre a importância da preservação da natureza, o funcionamento dos ecossistemas e os impactos da ação humana no meio ambiente. Essa vivência direta com a natureza desperta a consciência ecológica e o senso de responsabilidade, fundamentais para a formação de cidadãos mais conscientes e engajados com a sustentabilidade.
O poder público é fundamental nessa causa. O projeto de indicação 85/25, da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará, por exemplo, institui o Programa Estadual de Conscientização e Educação Ambiental Ceará Limpo e Consciente. Por tudo isso, proteger esses espaços é cuidar do presente e do futuro, garantindo qualidade de vida, equilíbrio ambiental e oportunidades para as próximas gerações.