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Três viagens internacionais marcam a trajetória de reconhecimento da artista brasileira Dhai Maus em

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A artista gaúcha Dhai Maus atravessa o ano de 2025 com uma agenda que reafirma sua projeção internacional. Escritora, artista visual, compositora e cantora, ela faz da arte um território de travessia, unindo corpo, palavra e som. Neste ano, três viagens a colocaram em diálogo direto com públicos da Inglaterra, Bélgica e Coreia do Sul, consolidando sua trajetória como uma das vozes brasileiras mais potentes no cenário cultural contemporâneo.

 

Londres: reconhecimento e travessia pelo mar

A primeira grande viagem do ano levou Dhai a Londres, onde recebeu o Woman Art Award 2025, premiação internacional que valoriza artistas que expandem os limites da criação. A jornada até lá já foi, por si só, uma performance: em vez de viajar de avião, a artista atravessou o Atlântico de navio.

Durante a travessia, Dhai produziu seis obras pictóricas a bordo, presentes ao movimento do mar. Também ofereceu seu livro Do Cinza ao Colorido como distinção ao comandante do navio, em gesto simbólico de reconhecimento. “A viagem foi uma obra em si. O mar, o balanço, o silêncio, tudo isso atravessou minha arte”, descreve.

Ainda neste período, a artista lançou o álbum Dhai.IA Travessias (clique aqui para ouvir) com oito faixas que exploram palavra e som como passagens entre mundos.

Bélgica: arte coletiva e parceria internacional

Na segunda viagem, a artista desembarcou na Bélgica, desta vez acompanhada de um “bando”: mulheres artistas gaúchas selecionadas para o projeto A Força da Mulher Gaúcha, que nasceu em resposta às enchentes de 2024 no Rio Grande do Sul. O proponente do projeto vencedor do Edital Aldir Blanc RS, com financiamento do governo Estadual e Federal, é Raoni de Oliveira, produtor cultural e diretor master do Escritório de Arte e Cultura e marido da artista.

A mostra foi apresentada em Bruges em parceria com a Viridis Galeria, ampliando a presença das artistas brasileiras no cenário europeu. Dhai, como madrinha e curadora do projeto, destacou a força coletiva que atravessa sua atuação. “Cada obra traz uma história de dor e reconstrução. Juntas, elas mostram que ser mulher é criar mesmo quando tudo desmorona.”

 

Seul: arte brasileira no Insa Art Center

Agora, em setembro, Dhai Maus chega à Coreia do Sul, onde participa da exposição internacional Identity, no Insa Art Center, em Seul. Sua obra Silence discute o silenciamento histórico das vozes femininas e o silêncio como linguagem estética e política.

O convite oficial, assinado por Hyunbum Jo, diretor da Siwon Art Co. Ltd., ressalta: “Sua presença é essencial para a integridade curatorial da exposição.”

A participação reafirma a potência simbólica da arte brasileira em diálogo com circuitos internacionais e marca a terceira grande viagem da artista em 2025.

Entre silêncio e grito

Dhai Maus também prepara novos projetos autorais, como Entre: A Pele e o Som, que une livro, álbum e performances chamadas de “grita” — encontros que mesclam poesia, música e presença cênica.

Com doutorado em Psicologia Social e Institucional pela UFRGS, ela convive há mais de 11 anos com Parkinson, condição que transformou em matéria-prima criativa. Ao lado do marido, Raoni de Oliveira, dirige o Escritório de Arte & Cultura, que tem como missão internacionalizar artistas brasileiros e abrir caminhos para o diálogo cultural.

“Entre o silêncio e o grito, entre o cinza e o colorido, é nesse lugar que eu existo”, resume a artista.

Mais informações sobre sua obra estão disponíveis em www.dhaimaus.com.br e nas redes sociais @dhaimaus.

 

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