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O número de famílias atendidas pelo Bolsa Família reduziu de 20,5 milhões para 19,6 milhões em julho – queda de quase 1 milhão de lares. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, o principal fator é o crescimento do rendimento familiar, impactando a chamada Regra de Proteção, que permite a permanência parcial no programa por até dois anos após um avanço de renda.
Dos cerca de 958 mil desligamentos em julho, 536 mil ocorreram porque as famílias completaram dois anos no regime de transição da Regra de Proteção, recebendo metade do valor do benefício original depois de ultrapassarem a linha de R$ 218 mensais por pessoa.
As saídas dos restantes dos 385 mil ocorreram porque passaram a receber meio salário mínimo por pessoa, consolidando a Regra de Proteção, que evita que a perda imediata do benefício não incentive o ingresso no mercado de trabalho, oferecendo tempo para consolidar a renda e ganhar estabilidade. Um motivo e tanto para comemorarmos!