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Quando se fala em menopausa, um dos primeiros sintomas que vêm à mente são os famosos fogachos



Quando se fala em menopausa, um dos primeiros sintomas que vêm à mente são os famosos fogachos — aquelas ondas intensas de calor que surgem, muitas vezes, de forma inesperada. No entanto, a insônia durante essa fase da vida feminina não está relacionada apenas aos calorões.

A chegada da menopausa provoca uma série de mudanças hormonais e fisiológicas que podem afetar profundamente a qualidade do sono da mulher. Entenda os principais fatores que contribuem para noites mal dormidas nesse período:

Queda da melatonina

A produção de melatonina, o hormônio natural do sono, tende a diminuir com o envelhecimento, e na menopausa essa redução pode ser ainda mais significativa, dificultando o início e a manutenção do sono.


Redução de estrogênio e progesterona

Esses hormônios têm papel fundamental no equilíbrio do corpo feminino. Sua queda afeta diretamente o relaxamento muscular e o controle da temperatura corporal, dois fatores essenciais para dormir bem.


 Ansiedade e alterações de humor

Com as alterações hormonais, é comum haver variações no humor, aumento da irritabilidade e quadros de ansiedade, que contribuem para a dificuldade em “desligar” a mente na hora de dormir.


Suores noturnos e desconforto físico

Além dos fogachos durante o dia, os suores noturnos podem interromper o sono, deixando o corpo agitado e dificultando o retorno ao descanso.

Aumento das idas ao banheiro

As alterações hormonais também influenciam o sistema urinário, o que pode aumentar a frequência das micções durante a noite, interrompendo o ciclo de sono.

 

Atenção: dormir mal não é “normal”!

Embora muitas mulheres acabem naturalizando o sono ruim como algo típico da menopausa, é importante lembrar que noites mal dormidas afetam o humor, a concentração, o metabolismo e até o sistema imunológico.

 

Há tratamento e formas de cuidar da sua qualidade de vida!

 

Terapias hormonais, mudanças no estilo de vida, alimentação balanceada e práticas como meditação e exercícios físicos podem ajudar — mas é fundamental conversar com um ginecologista ou endocrinologista para avaliar o melhor caminho para cada caso.

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