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Urologista orienta sobre andrologia, disfunção sexual e opções de tratamento

Como o urologista e o andrologista atuam no diagnóstico e tratamento de problemas sexuais e reprodutivos

 

Um médico urologista é o profissional indicado para avaliar questões de saúde sexual e reprodutiva masculina, inclusive aquelas que impactam a qualidade de vida e os relacionamentos. Buscar orientação especializada reduz estigma, acelera o diagnóstico e amplia as opções terapêuticas disponíveis na cidade.

 

Problemas como disfunção erétil, ejaculação precoce e infertilidade merecem atenção clínica e investigação adequada para identificar causas orgânicas e emocionais. Entender o papel do andrologista dentro da urologia ajuda o paciente a procurar o atendimento correto e a participar ativamente das decisões sobre exames e tratamentos.

 

Andrologia: o que é e como se relaciona com a urologia

 

A andrologia é a subespecialidade médica que estuda a saúde sexual e reprodutiva do homem. Ela foca em condições como disfunção erétil, infertilidade e desequilíbrios hormonais, trabalhando com exames específicos e tratamentos direcionados.

 

Na prática, muitos urologistas atuam também como andrologista ou trabalham em equipe com especialistas da área para oferecer um cuidado integral. Pois, a integração é importante porque problemas sexuais frequentemente envolvem fatores vasculares, neurológicos, endócrinos e psicológicos.

 

Ao procurar um urologista é comum que o atendimento inclua uma avaliação andrológica quando há queixas sexuais ou de fertilidade. Assim, o paciente recebe uma investigação que considera tanto aspectos anatômicos quanto funcionais e hormonais.

 

Principais queixas sexuais masculinas  

 

  • Disfunção erétil. A incapacidade persistente de obter ou manter uma ereção suficiente para a atividade sexual é uma queixa frequente e tem múltiplas causas. Condições cardiovasculares, diabetes, uso de medicamentos e fatores psicológicos podem contribuir para esse quadro.
     
  • Ejaculação precoce e tardia. A ejaculação precoce é caracterizada pela ejaculação que ocorre com mínima estimulação e causa angústia; a ejaculação tardia envolve dificuldade para atingir o orgasmo. Ambos os problemas impactam o bem-estar do casal e podem ter origem neurofisiológica ou psicológica.
     
  • Baixa libido e alterações hormonais. A diminuição do desejo sexual pode estar relacionada a níveis baixos de testosterona, depressão, uso de drogas ou condições crônicas. A investigação hormonal e o acompanhamento do andrologista ajudam a diferenciar causas tratáveis das que exigem encaminhamento a outras especialidades.

 

Diagnóstico: exames que o urologista/andrologista pode solicitar

 

O diagnóstico começa com uma história clínica detalhada e exame físico completo, incluindo avaliação genital e sinais sistêmicos. Essas etapas iniciais orientam a solicitação de exames laboratoriais e de imagem, tornando o processo mais eficiente.

Entre os exames laboratoriais mais comuns estão dosagens hormonais, como testosterona total e livre, além de avaliações de glicemia e perfil lipídico para checar fatores de risco sistêmicos. Pois, os exames ajudam a identificar causas metabólicas e endócrinas que podem ser responsáveis por queixas sexuais.

Para avaliar infertilidade, o espermograma é o exame fundamental, e pode ser complementado por testes hormonais e exames de imagem, como ultrassonografia testicular. Casos específicos de disfunção erétil podem requerer exames vasculares como o doppler peniano podem ser indicados para avaliar o fluxo sanguíneo.

 

Tratamentos e abordagens atuais

O tratamento depende da causa identificada e costuma combinar medidas clínicas, terapêuticas e comportamentais. Em muitos casos, mudanças no estilo de vida, controle de doenças crônicas e orientação psicológica já promovem melhora significativa.

Medicamentos orais, como os inibidores da PDE5, são opções efetivas para muitos pacientes com disfunção erétil, mas exigem avaliação médica prévia para contraindicações e ajustes. Além disso, existem terapias tópicas, injeções intracavernosas, dispositivos de vácuo e intervenções cirúrgicas como próteses penianas para casos resistentes.

A terapia hormonal pode ser indicada quando há confirmação de hipogonadismo, sempre com monitoramento cuidadoso dos riscos e benefícios. Tratamentos para ejaculação precoce incluem abordagens farmacológicas e terapia comportamental, frequentemente em conjunto com orientação psicológica.

 

Abordagem multidisciplinar e medidas de suporte

 

O acompanhamento ideal muitas vezes envolve equipe multidisciplinar, incluindo endocrinologista, psicólogo e especialista em reprodução assistida quando necessário. Colaboração que amplia opções terapêuticas e melhora a aderência ao tratamento.

Terapias complementares, como reabilitação peniana após cirurgia e programas de educação sexual para casais, contribuem para resultados mais duradouros. O suporte emocional e a comunicação no casal são elementos-chave no sucesso terapêutico.

O andrologista e o urologista em  podem orientar sobre recursos locais, indicar serviços de reprodução assistida e encaminhar para equipes especializadas quando o caso exige intervenções além da urologia. Isso torna o percurso do paciente mais claro e seguro.

 

Quando procurar um Urologista? 

 

A perda súbita ou persistente da capacidade de manter uma ereção é um dos principais sinais de que é hora de procurar um urologista. Buscar ajuda logo nos primeiros episódios evita o agravamento do quadro e permite investigar causas cardiovasculares, hormonais ou neurológicas que muitas vezes passam despercebidas. 

Casais que enfrentam dificuldade para engravidar também devem considerar uma avaliação urológica após doze meses de tentativas sem sucesso, ou seis meses quando a parceira tem mais de 35 anos. O espermograma e os exames andrológicos ajudam a identificar causas masculinas de infertilidade, muitas vezes reversíveis com terapias adequadas. 

Outro motivo importante para procurar o especialista é notar mudanças no volume, cor ou aspecto do sêmen, presença de dor testicular ou sensação de nódulo na região. Esses sinais podem indicar infecções, inflamações, torção testicular ou até tumores, e exigem avaliação imediata. 

Não adiar a consulta é fundamental para garantir diagnóstico rápido, tratamento seguro e preservação da fertilidade e da função sexual.

 

Conclusão

 

O urologista é o profissional que reúne conhecimento técnico e experiência para diagnosticar e tratar problemas de saúde sexual e reprodutiva masculina. Procurar ajuda de forma proativa reduz o impacto emocional das queixas e amplia as possibilidades de tratamento efetivo.

Ao entender o papel do andrologista dentro da urologia, o homem pode tomar decisões informadas sobre exames e terapias, integrando cuidados médicos e mudanças no estilo de vida. O caminho mais seguro para cuidar da saúde sexual é conversar abertamente com o especialista, agendar uma avaliação e seguir as orientações clínicas.

 

 

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