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Familiares de Luizianne Lins se unem em oração após ministro israelense chamá-la de terrorista


Foto: Reprodução Instagram

Incomunicável há mais de 40 horas, a deputada federal cearense Luizianne Lins (PT) está detida em uma prisão de segurança máxima no sul israelense. O ministro da Segurança Nacional de Israel, o ultradireitista Itamar Ben-Gvir, defendeu que deportar os ativistas da Flotilha Global Sumud (que se dirigia a Gaza para romper o cerco ilegal e levar ajuda humanitária) é um erro e eles deveriam ser presos por “meses”.

 

“Acho que eles devem ficar aqui por alguns meses em uma prisão israelense, para que se acostumem com o cheiro da ala terrorista”, disparou o extremista.

 

Nesta sexta-feira (3), foi confirmada a interceptação do último navio que tentava romper o bloqueio, o Marinette. Pouco antes de os soldados israelenses assumirem ilegalmente o controle, integrantes da tripulação do barco de ajuda humanitária gritavam palavras de apoio a Gaza.

 

Em um relatório de 2025 intitulado “Bem-vindo ao Inferno”, o grupo israelense de direitos humanos B’Tselem documentou casos de 12 palestinos detidos no local, citando falta de comida e água, espancamentos severos e incidentes de abuso sexual entre os crimes sofridos pelos presos.

 

Além de Luizianne Lins, 11 integrantes da delegação brasileira estão desaparecidos: Thiago Ávila, Bruno Gilga, Lisiane Proença, Magno Costa, a vereadora Mariana Conti, Nicolas Calabrese, Ariadne Telles, Mansur Peixoto, Gabriele Tolotti (presidente do PSOL-RS), Mohamad El Kadri e Lucas Gusmão.

 

Diante do ocorrido, familiares e amigos da parlamentar cearense se unem em orações para que a situação se revolva integralmente o mais rápido possível.

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