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Empresários brasileiros se revoltam e atribuem a Eduardo Bolsonaro prejuízo bilionário e desempregos


Foto: Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados

O clima é de revolta generalizada entre empresários brasileiros de médio e grande porte, especialmente os mais afetados pelo tarifaço imposto pelos Estados Unidos ao Brasil, atingindo principalmente os setores de café, madeira, carnes, pescados, frutas e equipamentos de construção civil. 

 

Na tentativa de defender o pai, Jair Bolsonaro, da prisão e conceder anistia a quem tentou dar um golpe de Estado e assassinar autoridades, Eduardo Bolsonaro tem agido junto à Casa Branca para dificultar as negociações do governo brasileiro e forçar as instituições a recuarem nas investigações. 

 

Empresários que, antes, se definiam como bolsonaristas não querem mais nem ouvir o sobrenome da família do ex-presidente inelegível. “É unânime que os maiores empresários do Brasil perceberam que Eduardo Bolsonaro partiu para o tudo ou nada para defender o pai, mesmo que isso signifique destruir a economia brasileira. Para os empresários, essa postura é reprovável e inadmissível. Eles consideram que o rombo financeiro e os desempregos serão creditados unicamente à família Bolsonaro, uma vez que Eduardo se esforça a cada dia para prejudicar as negociações do governo Lula com o governo Trump”, declarou uma fonte de Frisson no Congresso Nacional.

 

Segundo a Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados, os Estados Unidos absorveram 7% do volume total exportado de frutas pelo Brasil em 2024. Mais da metade das exportações de equipamentos de construção civil brasileiros, paralelamente, foi destinada aos americanos em 2024, totalizando um montante de US$ 1,5 bilhão para o setor. A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes estima perdas de US$ 1 bilhão com as novas tarifas de 50%.

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