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Secretaria de Saúde atualiza Plano de Contingência para o caso de uma segunda onda da Covid-19

Publicado nesta quarta-feira, 9, o documento indica direcionamentos em relação à pandemia para gestores, profissionais de saúde e para a população

Foto: Divulgação

A Secretaria de Saúde do Ceará atualizou o "Plano Estadual de Contingência contra a Doença pelo Coronavírus (Covid-19)” para o caso de uma segunda onda da doença no Estado. Publicado nesta quarta-feira, 9, o documento indica direcionamentos em relação à pandemia para gestores, profissionais de saúde e para a população. 

“É preciso entender que a pandemia não acabou, poder público e sociedade tem papel fundamental no controle do número de casos e estamos trabalhando neste objetivo. Mas é fundamental que as estruturas de Estado estejam preparadas e orientadas para o enfrentamento, do que outros países já vêm enfrentando e chamando de segunda onda”, diz a apresentação, assinada pelo titular da pasta, Dr. Cabeto. 

Com 131 páginas, o documento dá uma introdução sobre a doença com informações já conhecidas, como sua origem e meios de transmissão. O texto também abrange diversas áreas e setores que podem ser afetados pela pandemia e que devem agir de forma articulada, tal como as vigilâncias epidemiológica, sanitárias e laborais, a atenção primária à saúde e a comunicação. 

“A vigilância em todo o Estado, no atual cenário epidemiológico, não pode prescindir da notificação e da investigação imediata de todos os casos suspeitos e contatos, identificar e interromper surtos da Doença pelo Coronavírus (COVID-19) para que as medidas de prevenção e controle possam ser desencadeadas oportunamente”, ressalta o secretário. 

O plano foi atualizado na mesma semana que o governador Camilo Santana (PT) se manifestou publicamente diversas vezes em relação à pandemia, desde reafirmar a fiscalização de estabelecimentos à anunciar uma viagem para São Paulo para a negociação da vacina chinesa CoronaVac.

Vacinação

Dividida em quatro fases, a vacinação orientada pelo plano indica que as primeiras pessoas terem acesso à vacina são, assim como o plano divulgado pelo Governo Federal, profissionais de saúde, idosos a partir de 75 anos, pessoas com mais de 60 que vivam em instituições de longa permanência e população indígena. 

Na segunda, a vacina será destinada às pessoas de 60 a 74 anos. Já a terceira envolve pessoas com comorbidades que apresentam maior chance para agravamento da doença, como pessoas com doenças renais crônicas, cardiovasculares etc. Por fim, a quarta fase envolve professores, integrantes das forças de segurança e salvamento, funcionários do sistema prisional e população privada de liberdade.

“A meta mínima é vacinar 95% dos grupos prioritários para a vacinação, que corresponde a 643.465 na 1ª fase, 491.072 na 2ª fase, 415.155 na 3ª fase, 199.394 na 4ª fase, totalizando 1.794.076 pessoas no Estado do Ceará”. Segundo o plano, serão necessárias 4.485.190 doses da vacina para atingir a meta mínima de imunização. 

 

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