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Da Correnteza ao Propósito: A Magia de Dezembro

O mês de dezembro chegou, e arrisco dizer que é o mais lindo do ano. Tudo parece mágico: as luzes, as cores e o significado que ele carrega. É tempo de encontros, reflexões e sonhos. Para mim, dezembro tornou-se ainda mais especial desde 13 de dezembro de 2017, quando fui presenteada com o nascimento da minha primogênita, Maria Flor. Dezembro é o mês em que reencontros acontecem, mesmo na correria do dia a dia que insiste em distanciar. Dezembro nos convida a estar perto. É o mês em que olhamos pelo retrovisor da vida analisando o que fizemos, sentimos, experimentamos – e até mesmo o que ainda não conseguimos realizar. 

 

Apesar de todo o encanto natalino que o Papai Noel nos traz, sinto no meu íntimo a necessidade de resgatar o significado da maior prova de amor da história: a vinda de Jesus, o Salvador, para nos resgatar e dar sentido à vida e a cada uma das luzes que brilham em nossas casas e corações. 

 

Como advogada, estou acostumada a lidar com leis. Mas essa realidade também me faz refletir sobre algo importante: na vida, assim como no direito, se não entendemos quem somos, o que queremos e para onde pretendemos ir, qualquer coisa acaba nos servindo. E isso, ao final, pode significar que estamos apenas sendo levados pela correnteza, sem direção ou propósito. 

 

Neste ano vivi intensamente junto de amigos diferentes histórias: amigos que perderam pessoas queridas; amigas que descobriram a alegria da gravidez; amigos que enfrentaram momentos de angústia e provação; outros que celebraram conquistas extraordinárias. Vi casais  que encontraram o amor depois de anos sozinhos; outros que enfrentaram separações difíceis. 

 

Como diria Guimarães Rosa: “A vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, 
sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem. O que Deus quer é ver a gente 
aprendendo a ser capaz de ficar alegre a mais, 
no meio da alegria, e inda mais alegre 
ainda no meio da tristeza!”

 

Mas… E sobre o que não conseguimos controlar, o que podemos fazer a respeito?

 

Minha proposta para este fim de ano é simples: que a nossa wishlist para 2026 comece pelo entendimento de quem somos aos olhos de Deus: filhos amados do Pai. É nEle que encontramos nossa força, nossa coragem e a capacidade de sermos mais que vencedores. Com Ele nossos sonhos mais ousados se tornam possíveis!

 

Que possamos nos cercar de pessoas verdadeiras, que nutrem e são nutridas por quem somos de fato. Que saibamos priorizar as coisas que a vida nos confiou: nossa família, amigos, trabalho, equipe, clientes, parceiros… Se hoje isso ainda não é uma realidade para você, que tal começar a declarar, a partir de agora, o que deseja viver? 

 

Lembro-me de um tempo em que minha visão de felicidade parecia inalcançável. Era um cenário distante e, aos meus olhos, impossível. Mas Jesus fez infinitamente mais do que eu poderia imaginar! E, se posso garantir algo a você que chegou até aqui, é que não se trata de perfeição. Trata-se de confiar e abrir espaço para o aperfeiçoamento constante, construindo uma vida com a certeza de que não chegamos até aqui por acaso. 

 

Independentemente de como tenha sido o balanço de 2025, desejo que possamos encerrar o ano nos abastecendo de esperança. Que tenhamos a curiosidade de descobrir nossa verdadeira identidade, de construir nossa história e de estabelecer limites para o que não nos faz bem. Que possamos abrir o coração para abraçarmos o novo - que pode até ser desconhecido e intimidante, mas, muitas vezes, pode ser surpreendentemente melhor do que o que vivemos até aqui.

 

E, ao final, seja enxugando lágrimas ou sorrindo de gratidão, que este dezembro seja o recomeço de algo maior.

 

Declaro que 2026 será o melhor ano de nossas vidas! Feliz dezembro, feliz vida, feliz esperança! 

 

Com carinho, 

Olga Vasques.
@olgavasques.adv

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