
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil
Os Correios enfrentam forte crise financeira e precisam captar ao menos R$ 10 bilhões em 15 dias para reequilibrar as contas e recuperar a operação. A estatal busca um empréstimo com garantia da União até o fim do mês, após reduzir a meta inicial de R$ 20 bilhões por causa das altas taxas exigidas pelos bancos na primeira rodada de negociações.
O recurso é essencial para viabilizar o plano de corte de despesas, especialmente na folha de pagamento.
A direção quer lançar um novo Programa de Demissão Voluntária (PDV) para atingir 10 mil desligamentos – meta que exigirá incentivos adicionais, já que, no último programa, apenas 3,6 mil, dos 8 mil interessados, aderiram.
A economia esperada é de R$ 2 bilhões por ano.
A empresa enviou propostas a cerca de dez bancos e pretende limitar o custo do empréstimo a 120% do CDI. Antes, BTG Pactual, Citibank, ABC Brasil e Banco do Brasil apresentaram taxas consideradas altas, mesmo com o risco praticamente zero para as instituições, já que a União cobriria eventuais inadimplências.