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A Polícia Civil do Distrito Federal deflagrou a Operação Sentinel, voltada à investigação de um caso de extremismo violento com motivações ideológicas e racistas. A ação é conduzida pela Divisão de Prevenção e Combate ao Extremismo Violento e teve início após um alerta do Serviço Secreto dos Estados Unidos, que identificou ameaças enviadas por um brasileiro, Thiago de Carvalho, de 33 anos, a autoridades norte-americanas, entre elas o presidente Donald Trump.

Um mandado de busca e apreensão foi cumprido em Goiânia, com o objetivo de reunir provas, identificar possíveis conexões com grupos extremistas e evitar eventuais atos violentos no Distrito Federal.

Durante a operação, os agentes apreenderam documentos e um caderno com anotações que sugeriam o plano do investigado de tentar entrar nos Estados Unidos pela Guatemala. No local, também foi encontrada uma parede com a inscrição “shoot to kill” (“atire para matar”). O suspeito é apontado como autor de mensagens eletrônicas com teor racista, antissemita e ameaças a autoridades estrangeiras, além de ter enviado e-mails com conteúdo discriminatório a representantes do governo americano. 

Após os envios, ele chegou a se deslocar até a Embaixada dos Estados Unidos em Brasília, levando uma mala, mas foi impedido de entrar. As autoridades americanas já tinham o brasileiro no radar: em 2018, a Polícia de Marlborough chegou a divulgar cartazes de “pessoa procurada”, descrevendo-o como “perigoso” e suspeito de envolvimento em uma agressão violenta, além de alertar a população a não se aproximar dele. Lamentável!