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Deputada Luizianne Lins será deportada por Israel após missão humanitária em Gaza

 

 

A deputada federal Luizianne Lins (PT-CE) está entre os integrantes da Flotilha Global Sumud, grupo humanitário detido por Israel desde o dia 1º de outubro, após o barco Grande Blu ser interceptado pelas forças israelenses no deserto de Negev. O grupo, que levava ajuda humanitária à população de Gaza, será deportado nesta terça-feira (7), conforme comunicado oficial divulgado pela assessoria da parlamentar.

 

Durante a detenção na prisão de Ketziot, Luizianne e outros ativistas relataram condições consideradas degradantes, com relatos de violência psicológica, falta de assistência médica e restrição ao acesso jurídico. Segundo informações repassadas ao governo brasileiro, a deportação ocorrerá pela Ponte Allenby/Rei Hussein, com destino à Jordânia, onde representantes diplomáticos do Brasil já estão preparados para receber o grupo.

 

Além dos brasileiros, também serão libertos ativistas de países como Argentina, Colômbia, África do Sul e Nova Zelândia, que participavam da missão internacional em defesa dos direitos humanos na Palestina.

 

A parlamentar cearense, conhecida por sua atuação em pautas sociais e humanitárias, reafirmou seu compromisso com a paz e com o povo palestino, destacando a urgência de um cessar-fogo e de uma resposta diplomática global às violações na região.

 

“Seguimos firmes na defesa da vida, da justiça e da liberdade dos povos. O que vivemos foi uma tentativa de silenciar a solidariedade, mas seguimos com fé e coragem”, declarou Luizianne em nota.

 

A situação reacende o debate sobre os limites do bloqueio israelense a Gaza e a necessidade de novas vias de diálogo internacional para garantir a segurança das missões humanitárias e o respeito aos direitos humanos.

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