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Eleitores dos Estados Unidos vão às urnas nesta terça-feira, 3, para decidir quem ocupará a Casa Branca pelos próximos quatro anos. A maior disputa está entre o atual presidente, o republicano Donald Trump, e o democrata Joe Biden. Ambos já se pronunciaram nas redes sociais incentivando os eleitores a irem votar, visto que o voto não é obrigatório nos Estados Unidos.
Neste ano, quase 100 milhões de eleitores votaram com antecedência, um número recorde e que representou 72,3% de todos os votos da eleição de 2016. As informações são do “Projeto Eleições", da Universidade da Flórida.
Segundo diversas pesquisas, como o Real Clear Politics e o Five Thirty Eight, o candidato democrata deve ser o vencedor destas eleições. Entretanto, em 2016, as pesquisas também estavam favoráveis à Hillary Clinton, mas Trump acabou sendo eleito.
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Ainda não há certeza de quando sairá o resultado, principalmente pela complexidade de apuração dos votos. A previsão é que só haja uma divulgação rápida caso haja alguma vitória esmagadora entre os candidatos. Entretanto, pelo número de votos por correspondência, a previsão é que o resultado atrase.
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump)
November 3, 2020
Colégio Eleitoral
Diferente de outros países, os Estados Unidos utilizam um sistema chamado de colégio eleitoral. Nesse método, não adianta ter a maioria dos votos, como aconteceu com Hillary Clinton em 2016, mas sim conquistar a maioria dos chamados “delegados” de seus estados.
Os eleitores que nesta terça marcam um nome nas urnas na verdade estão entregando uma representatividade para os chamados “delegados”, que por sua vez, representam o voto final dos distritos eleitorais.
Cada estado possui um número de distritos eleitorais, a depender de sua população. Para conquistar as eleições, um candidato precisa ter a maioria favorável desses distritos, ou seja, pelo menos 270 dos 538. A Califórnia, por exemplo, conta com 55 delegados para representar os 39,5 milhões de habitantes. Já Maine, por exemplo, conta com somente cinco delegados.