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Ceará assina com empresa australiana para implementação do Hidrogênio Verde no Pecém

Combustível renovável, o hidrogênio verde vem sendo umas das apostas no Estado para a descarbonização das empresas e pela produção de energia limpa

Foto: Divulgação

O governador do Estado, Camilo Santana (PT), assinou, na manhã desta quarta-feira, 7, um memorando de entendimento com a empresa multinacional australiana Fortescue Metals Group para a instalação de uma usina de Hidrogênio Verde no Porto do Pecém. 

No momento da assinatura, estavam presentes a vice-governadora, Izolda Cela; o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), Ricardo Cavalcante; o reitor da Universidade Federal do Ceará (UFC), Cândido Albuquerque; secretário do Desenvolvimento Econômico do Estado, Maia Júnior; e representantes da empresa australiana. 

Combustível renovável, o hidrogênio verde vem sendo umas das apostas no Estado para a descarbonização das empresas e pela produção de energia limpa. A proposta é conseguir construir um hub de hidrogênio no Porto do Pecém

Segundo o governador, o Ceará já recebeu visitas técnicas da empresa, que analisaram as condições do local. “[A usina] será o combustível do futuro. É o eletrólito da água, quando se produz hidrogênio que será a fonte de energia de combustível de uma nova matriz energética sustentável no mundo inteiro”, destaca o governador. 

Ainda, segundo Camilo, a proposta é que, até 2030, sejam produzidas 15 milhões de toneladas de hidrogênio verde no Estado. “O que significa movimentar a economia do Estado, gerar empregos. Será um dos maiores investimentos da história desse Estado”, destaca. O governador assinou também um decreto que regulamenta os impostos e isenções do Estado até 2050 para a empresa. Uma das maiores produtoras de minério de ferro do mundo, a  Fortescue Metals Group vem apostando em energias sustentáveis para a descarbonização da produção de energia. 

O hidrogênio é uma substância que não se encontra disponível em estado puro. Assim, quando é separado de outras substâncias de forma renovável, é chamado de “hidrogênio verde”. A tecnologia de separação será o processo químico chamado de eletrólise que, pelo uso de correntes elétricas a partir da geração solar ou eólica de energia, resulta na separação do hidrogênio sem a necessidade de combustão e sem emissões de dióxido de carbono na atmosfera.

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