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Greyce Matias se reinventa na quarentena

A influenciadora digital Greyce Matias nos recebeu para uma entrevista exclusiva, durante a qual falou sobre sua rotina nesse momento de pandemia. "Compartilho conteúdos que sejam relevantes para quem está do outro lado, penso muito antes de postar qualquer coisa, penso inclusive se causarei impactos em quem está vendo, como 'será que meu seguidor hoje tem dinheiro para consumir essa taça de vinho que eu estou tomando?'. Não quero causar impactos negativos, emocionais em ninguém, nem compartilhar uma falsa vida perfeita", ponderou. Acompanhe abaixo:

Como tem sido a quarentena para você?

Período de renovação e reinvenção. Uma difícil, mas necessária oportunidade de reflexão. Em questão à rotina, me adaptei, os conteúdos passaram a ser todos no lugar importante na minha vida, a minha casa, e procuro sempre olhar o lado positivo das coisas, e o desta situação percebo que é a proximidade e intimidade do meu seguidor comigo, antes, ele transitava comigo através dos stories nos eventos, nas lojas, nas viagens, nos restaurantes e, agora, ele transita dentro do meu lar.

Quais reflexões você tem feito nesse período de isolamento social?

Esse período reforçou que a saúde de quem amamos e a maneira que a gente dispõe em olhar e cuidar do próximo é o que realmente importa, no mais, tudo é passageiro. Acredito que, depois que tudo passar, nada será como antes, mas pode ser muito melhor do que já foi.  

Como avalia a forma como o Brasil tem enfrentado a pandemia?

Passamos por um momento político tanto quanto delicado, posso dizer que extremamente difícil, nunca vivido antes. O brasileiro tem no sangue a garra do recomeço, da aceitação e da positividade, mas temos uma alta taxa de transmissão da doença e pouca estrutura na saúde, decorrência da falha política que nos cerca desde sempre, que impacta completamente na redução de casos, mas, como uma boa brasileira, prefiro crer que logo tudo passará.

O que acha que mais modificará nosso modo de viver quando a pandemia acabar?

Acredito que nunca mais seremos os mesmos, incluindo nossos hábitos de higiene e cuidado. Esses dias, conversando com minha mãe, eu lembrava quanto tempo nós humanos usufruímos do mundo e da natureza sem dar os cuidados necessários, quantas vezes entrávamos e saíamos de casa com calçados que haviam pisado em lugares diversos. São mínimos detalhes, que, hoje, importam muito. O mercado também passa por modificações, se preparando para um comércio digital e, o mais importante, um mercado digital eficiente.

Quais as principais mudanças que acredita que a pandemia trará para a evolução humana?

O modo de olharmos para a necessidade do outro e dar importância ao que realmente importa, ou seja, bens não materiais eu penso que prevalecerá.  

Do que mais sentiu (sente) falta neste momento?

Do contato físico com as pessoas, dos abraços, eu nasci para estar junto, de sorrir com a boca, hoje sorrio apenas com olhos, a boca é coberta por uma máscara.

Como tem utilizado as redes sociais durante o isolamento?

Compartilhando conteúdos que sejam relevantes para quem está do outro lado, penso muito antes de postar qualquer coisa, penso inclusive se causarei impactos em quem está vendo, como “será que meu seguidor hoje tem dinheiro para consumir essa taça de vinho que eu estou tomando”? Não quero causar impactos negativos, emocionais em ninguém, nem compartilhar uma falsa vida perfeita.

Qual sua avaliação sobre influenciadores digitais que fizeram festas com aglomeração na quarentena?

Acho de extrema irresponsabilidade qualquer ato que viole os cuidados necessário com a pandemia.

De que forma tem sido sua rotina?

Divido meu dia em tarefas de trabalho e atividade de bem-estar. 

Como tem cuidado do corpo e da mente?

Esse período me fez cuidar mais do meu corpo, meus momentos de skincare hoje são feitos sem pressa, bem como meu banho e outras coisas que antes eu fazia olhando para o relógio. Tenho feito yoga nas manhãs e medito antes de dormir. Venho de uma família de músicos e, com isso, canto e toco violão, uma das atividades que mais me ajudam no equilíbrio mental.

Onde tem encontrado força e ânimo para driblar esse período delicado da humanidade?

No amor que tenho pela vida, todos temos uma missão aqui e isso me fortalece para seguir.

De que forma isso impactou suas atividades profissionais?

Os eventos. Boa parte dos meus trabalhos eram em eventos em lojas, restaurantes. Esse mercado está sendo muito afetado, consequentemente, as minhas atividades também.

De que maneira tem trabalhado nessa quarentena?

O famoso home office, me organizo com horários para que, assim, consiga realizar todas as atividades profissionais e pessoais em um só lugar: casa. As mesmas atividades que fazia externamente agora tomaram forma dentro de casa.

O nosso País tem sido muito criticado internacionalmente pela maneira como enfrenta a pandemia. Como avalia isso tudo?

Avalio que a crítica tem relação com a falta de estrutura e delicada situação de uma política jamais vivida e boa parte das críticas relacionadas a isso tem fundamento.

De que forma define a importância da fé, da arte e da cultura para a vida humana nessa quarentena?

A fé, arte e cultura sempre tiveram extrema importância em minha vida, eu não consigo viver sem nenhuma delas e quero ressaltar a importância da arte e cultura que há tanto tempo são desvalorizadas. Nesse momento, tenho plena certeza de que muitos teriam chegado ao nível de surto sem música, filmes e mais.

E o que espera da vida pessoal, profissional e social quando tudo isso passar?

Eu sempre espero o melhor em tudo. Espero fazer as atividades que eu já fazia antes, mas, agora, em mundo mais justo, mais igual e mais feliz.

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