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O Tribunal de Justiça de Pernambuco revogou a prisão preventiva do cantor Gusttavo Lima, um dos alvos da Operação Integration, que apura um suposto esquema de lavagem de dinheiro envolvendo influenciadores digitais e casas de apostas virtuais.
A decisão foi tomada pelo desembargador Eduardo Guilliod Maranhão, que é o relator do caso. A ordem de prisão tinha sido dada na segunda-feira (23), pela 12ª Vara Criminal do Recife.
Entenda o caso
O cantor Gusttavo Lima teve a prisão decretada na segunda-feira (23) pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco. Citando “conivência com foragidos”, a decisão foi tomada em meio às investigações da Operação Integration, que apura um suposto esquema de lavagem de dinheiro que também prendeu a influenciadora digital Deolane Bezerra.
O mandado de prisão preventiva foi expedido pela juíza Andrea Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife. A decisão menciona que Gusttavo Lima deu "guarida a foragidos" e cita uma viagem em que o cantor fez com o casal de investigados na Operação Integration, José André e Aislla, de Goiânia para a Grécia.
A Operação
Deflagrada no dia 4 de setembro, a Operação Integration foi responsável pela prisão de Deolane Bezerra e de outros investigados. Na mesma data, entre as diligências da operação, foi apreendido, pela Polícia Civil de São Paulo, um avião que pertencia a uma empresa de Gusttavo Lima, Balada Eventos e Produções. A Agência Nacional de Aviação Civil informou que havia uma negociação, mas a empresa de Gusttavo Lima ainda constava como proprietária do avião.
Nada após a ocorrência, Gusttavo Lima usou as redes sociais para dizer que não tinha nada a ver com a aeronave, fabricada em 2008 pela Cessna Aircraft e homologada para transporte, com capacidade para 11 pessoas, incluindo uma tripulação mínima de dois pilotos, sem permissão para operação de táxi aéreo.