.jpg)
Foto: Bruno Spada / Câmara dos Deputados
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), rejeitou oficialmente a indicação do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) para a liderança da minoria na Casa, abrindo caminho para a possibilidade de que o mandato do parlamentar seja cassado por faltas não justificadas. Eduardo Bolsonaro, que está nos Estados Unidos desde o início do ano, acumula ausências em sessões plenárias que podem ultrapassar o limite legal de um terço das faltas, o que torna o mandato vulnerável a perda automática.
A manobra do Partido Liberal (PL) ao indicar Eduardo para a liderança da minoria tinha como objetivo principal garantir imunidade ao deputado, uma vez que líderes partidários são dispensados de justificar faltas em sessões deliberativas segundo uma resolução da Mesa Diretora de 2015.
A atual vice-líder da minoria, deputada Caroline de Toni (PL-SC), renunciou ao cargo para permitir a entrada do colega, que indicou a deputada para representá-lo durante suas ausências.
Segundo o presidente da Câmara, é competência das bancadas indicar seus líderes, mas o aval final depende de despacho da Mesa Diretora.
O deputado está sob pressão de parlamentares governistas, que protocolaram pedidos para cassação de seu mandato por faltar a mais de um terço das sessões plenárias, com ausência prolongada e não justificada desde julho.
Fonte: GCMAIS