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Bolsonaro responde usuários sobre vacina da China: “Não será comprada”

Foto: Divulgação

O presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) respondeu a diversos usuários em sua última postagem no Facebook nesta terça-feira, 20, sobre a CoronaVac, vacina chinesa que será produzida no Brasil em parceria com o Instituto Butantan, e afirmou que o medicamento não será comprado pelo País. 

No mesmo dia, o Ministério da Saúde do Governo Federal havia anunciado a compra de 46 milhões de doses da vacina, afirmando que a imunização começaria ainda no 1º semestre de 2021. 


Na postagem, diversos usuários pediram a exoneração de Eduardo Pazuello, titular da pasta federal. “Bom dia presidente. Exonera Pazuelo urgente, ele está sendo cabo eleitoral do Doria. Ministro traíra”, escreveu um dos seguidores. Em resposta, Bolsonaro afirmou que o País não comprará a “vacina da China”. 

Em outro comentário, um usuário declarou que o presidente “se enganou mais uma vez” e que o ministro “nos traiu com acordo de compra da vacina”. Em resposta, Bolsonaro respondeu que “qualquer coisa publicada, sem qualquer comprovação, vira TRAIÇÃO”.

A Vacina recentemente gerou um conflito entre Bolsonaro e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), após Doria afirmar que a vacina seria obrigatória no estado. Pouco depois da afirmação, Bolsonaro respondeu a um grupo de pessoas no Palácio da Alvorada que “não será obrigatória esta vacina e ponto final”.

A Vacina CoronaVac

Produzida pela farmacêutica chinesa Sinovac, a Coronavac será produzida no País junto ao Instituto Butantan e se mostrou segura durante a fase 3 em seus 50 mil voluntários, na China. Entretanto, sua eficácia só será comprovada ao fim do ano, quando os testes forem finalizados. 

O governo de São Paulo anunciou que, além das 46 milhões de doses adquiridas com verba própria, também previa comprar mais 15 milhões de doses até os primeiros meses de 2021. 

Testada em dez países, a vacina conta com 9 mil voluntários no Brasil. O governo de São Paulo já anunciou que, caso o medicamento se prove eficaz, irá protocolar um pedido com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uma campanha de vacinação emergencial.

 

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