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Como parte de sua reestruturação, a Azul Linhas Aéreas encerrou suas operações em 14 cidades do Brasil e cortará 53 rotas de menor rentabilidade. As cidades afetadas foram anunciadas em fevereiro, e a suspensão das atividades ocorreu em março. Já as alterações nas rotas vêm sendo implementadas de forma gradual desde julho.
A companhia aérea, que está em processo de recuperação judicial nos Estados Unidos, apresentou essas mudanças a investidores no início de agosto. O foco da Azul passará a ser os hubs, os aeroportos que funcionam como pontos centrais para as operações.
"A Azul informa que, como empresa competitiva, a companhia reavalia constantemente as operações em suas bases, como parte de um processo normal de ajuste de oferta e demanda", declarou a empresa. E acrescentou: "Os ajustes levam em consideração, ainda, uma série de fatores que vão desde o aumento nos custos operacionais da aviação, impactados pela crise global na cadeia de suprimentos e a alta do dólar, até questões de disponibilidade de frota, bem como o seu atual processo de reestruturação".
A Azul encerrou as operações nos seguintes Estados: no Ceará (Crateús, Iguatú, São Benedito e Sobral); em Goiás (Rio Verde); no Maranhão (Barreirinha); no Mato Grosso do Sul (Três Lagoas); no Paraná (Ponta Grossa); no Piauí (Parnaíba e São Raimundo Nonato); no Rio de Janeiro (Campos); no Rio Grande do Norte (Mossoró) e em Santa Catarina (Correia Pinto, Jaguaruna).