Foto: Divulgação Procon
Os valores dos mesmos produtos em supermercados diferentes chegaram a variar até 127% em outubro, é o que aponta levantamento feito pelo Departamento Municipal de Proteção e Defesa dos Direitos do Consumidor (Procon Fortaleza). A pesquisa foi realizada entre os dias 15 e 18 de outubro em 61 produtos de 12 supermercados das 12 regionais de Fortaleza.
A maior variação de preço foi encontrada no sabonete infantil, com 127,85%. Além dele, amaciante de roupas, ovos, mamão e cebola também tiveram as maiores variações de valores.
Além do preço dos produtos, o Procon também faz um levantamento do valor de uma cesta com 61 itens, entre itens de alimentação, carnes e aves, padaria, refrigerantes, frutas e verduras, higiene pessoal, limpeza doméstica e ainda cuidados e higiene infantil. Entre os estabelecimentos pesquisados, estão Carrefour, Supermercado Pinheiro, Nidobox, Super Lagoa, G. Barbosa, Centerbox, Extra e Cometa.
O valor mais caro da cesta foi encontrado na Regional 6, região onde estão os bairros Aerolândia, Cambeba, Lagoa Redonda e Messejana. A soma da média dos 61 itens chega a R$ 710,72.
Já o valor mais baixo da cesta é de R$ 671,20 e foi identificado na Regional 1, onde ficam bairros como Álvaro Weyne, Barro do Ceará e Vila Velha.
Foto: Divulgação Procon
A pesquisa é uma forma de informar o consumidor sobre a possibilidade de valores e orientá-los a pesquisar os preços antes das compras. Segundo a diretora do Procon Fortaleza, Eneylândia Rabelo, a variação de valores entre os bairros não foi tão chamativa, como se houvesse uma “linearidade dos valores”. “Vamos aguardar se a pesquisa do próximo mês traz essa tendência".
Ainda, segundo a diretora, é a primeira vez que itens industrializados ficam nos primeiros lugares da variação de preços em relação a frutas, legumes e verduras, que são itens perecíveis e que sempre mudam muito de preços.
Direito do Consumidor
O Procon Fortaleza orienta que é direito do consumidor, por exemplo, exigir o troco, incluindo os centavos. Não cabe ao estabelecimento a desculpa de que não há troco. Nestes casos, o estabelecimento deve baixar o preço do produto até devolver o troco correto ao consumidor.
Toda a pesquisa está disponível para consulta no aplicativo Proconomizar.