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Um levantamento feito pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) indica que micro e pequenas empresas, as MPE, estão próximas de conseguir recuperar os empregos que foram perdidos devido à pandemia do novo coronavírus. Segundo o estudo, o saldo líquido de outubro foi de cerca de 271 mil postos de trabalho (68,6% do total de empregos do País).
O alto número compensa a grande perda que foi de janeiro a setembro no Brasil. Antes dessa recuperação, o saldo negativo era de 294, 3 mil. Após o mês de outubro, o número baixa para 26 mil.
O Ceará foi um dos estados que mais se recuperou neste mês. Em quarto lugar, atrás de Roraima, Amazonas e Maranhão, o Estado ficou com a pontuação de 19,66 (saldo por mil empregados).
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Durante a crise da economia gerada pela pandemia, os pequenos negócios foram os mais atingidos, tendo que fechar mais de 1 milhão de vagas, segundo o estudo. O processo do fechamento da economia, entretanto, teve como objetivo controlar o número de casos e óbitos do coronavírus e impedir que as UTIs dos hospitais ficassem lotadas, ocasionando em mais mortes.
Apesar do número negativo, o estudo também ressalta que as MPE foram as que mais rapidamente reagiram com a abertura da economia no que diz respeito a retomada de empregos.
Já em dados a partir do Ministério da Economia e em relação a médias e grandes empresas, o saldo de outubro havia sido de 123 mil postos de trabalho, menos da metade do gerado pelas MPE. Com isso, o saldo negativo dessas empresas segue em 215 mil negativos, oito vezes maior que os das micro e pequenas empresas.
Carlos Melles, presidente do Sebrae, em notícia publicada no portal do Sebrae, elogia as políticas públicas feitas pelo governo, reduzindo burocracia de acesso ao crédito. O presidente ainda ressalta a importância dessas empresas para a economia brasileira.