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Katy Perry vira ginasta em show que diverte, mas exagera na enrolação no The Town

Cantora encerra festival neste domingo (14) com acrobacias, figurinos futuristas e clima de videogame, mas abusa das pausas e falas prolongadas

 

 

Katy Perry transformou o palco Skyline do The Town em uma espécie de arena olímpica — ou cenário de videogame de ficção científica — na noite deste domingo (14), ao encerrar a primeira edição do festival em São Paulo. Em sua quinta passagem pelo Brasil, a cantora apostou em uma apresentação visualmente impactante, repleta de acrobacias, trocas de figurino e efeitos que pareciam saídos de um universo digital.

Logo nos primeiros minutos, Katy já mostrou que não estava ali apenas para cantar: em um dos momentos mais marcantes, ficou de ponta cabeça em uma estrutura metálica, arrancando gritos da plateia ao incorporar movimentos dignos de uma ginasta olímpica. E ela repetiu o feito outras vezes ao longo da noite, como se estivesse competindo por medalha no solo e nas paralelas.

Com uma estética futurista, dançarinos vestidos como avatares e luzes em neon, o show teve clima de jogo de videogame — algo que combina com o tom lúdico e teatral que a popstar sempre leva ao palco. Clássicos como "Teenage Dream", "Roar" e "Firework" não ficaram de fora e fizeram o público cantar em coro.

No entanto, nem tudo foi espetáculo. Entre uma música e outra, Katy abusou das pausas, discursos longos e interações que, apesar de simpáticas, quebravam o ritmo do show. Em alguns momentos, a apresentação pareceu mais enrolada do que empolgante, o que gerou certa dispersão na plateia.

Ainda assim, a cantora conseguiu entreter com seu carisma característico e entrega cênica. Foi um show que agradou os fãs e encerrou o festival com energia, mesmo que com alguns tropeços no roteiro.

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