Publicitário, escritor e jornalista, Patriolino Ribeiro Neto é de um clã de comunicadores, que, aos 17 anos de idade, começou a trabalhar na empresa da família, o Grupo Cidade de Comunicação, em Fortaleza (CE). Mas foi somente quatro anos depois, quando já estava prestes a se formar em publicidade, que descobriu a paixão e aptidão para o jornalismo. Chegou a ser apresentador do Esporte Cidade, depois fez participações em outros programas, até que, em 2009, criou e começou a apresentar o “Bora Viajar?!”, que já alcançou diversos formatos e mídias, entrando na grade da Record Nacional.
Patriolino é bem discreto nos assuntos da vida pessoal, gosta de ficar em casa, não gosta de saber sobre a vida alheia, é um homem de fé e que reza, porque a oração é algo que o sustenta, e tem uma certa aversão às redes sociais.
“Hoje em dia, com a questão das redes sociais, as pessoas valorizam muito o lado pessoal das figuras públicas, digamos. Valorizam ainda mais do que antigamente, acho. E eu penso que devemos separar o pessoal do profissional. Sempre agi assim. A figura que coloca a cara na televisão, que escreve, que comenta não é a mesma que convive com os amigos. Não é a mesma que sorri o tempo inteiro”, pontua.
Em 2009, o apresentador redigiu e lançou seu próprio livro. Hoje, ainda segue escrevendo. Tem, na verdade, muito material e já chegou a considerar um outro lançamento, mas ainda não é nada concreto.
A ampla repercussão de seu trabalho no Nordeste o fez conquistar espaço no horário nobre da Record News. Quando o “Bora Viajar?!” estava em pausa da televisão estadual, passando apenas na Record Nacional, Patriolino recebeu um convite para escrever sobre viagens no CNews. Alguns anos depois criou seu próprio portal com o mesmo nome do programa.
“Eu acho o tema extremamente abrangente e não concordava em escrever sobre um lugar que não conhecia ou que nunca tinha visitado. Nessa época, por sinal, eu estava viajando muito pouco e estava mais próximo do universo da Walt Disney Co.. Então, alinhei um assunto que conhecia, que já lia corriqueiramente sobre, que vivia e decidi que seria o assunto. Anos depois, eu notei que o assunto era muito amplo, e o espaço no CNews, muito pequeno. Migrei, então, para um site próprio”, lembra.
Segundo o comunicador, ele é muito “razão”. Age, no dia a dia, mais com a cabeça do que com o coração. “Sim, sou muito razão e muito profissional, mas, claro, quando o assunto é a escrita, a literatura, isso não existe sem emoções. Nesse aspecto, sim, sou pura emoção. Deito nas páginas aquilo que sinto; aquilo que minhas fantasias querem expressar”, conclui.
Por Fernanda Leite