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Com energia instável, aumento de preços e falta de água, Amapá chega a sétimo dia de apagão

De acordo com as últimas informações disponibilizadas pelo Ministério de Minas e Energia (MME), apenas 65% da energia elétrica havia sido restabelecida

Foto: Folha Press

Nesta segunda-feira, 9, o Amapá chegou ao sétimo dia de apagão. O estado passa por problemas de energia em pelo menos 13 dos 16 municípios desde a última terça-feira, 3, quando um incêndio atingiu a Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA). 

De acordo com as últimas informações disponibilizadas pelo Ministério de Minas e Energia (MME), apenas 65% da energia elétrica havia sido restabelecida. A última atualização do caso, entretanto, é do último sábado, 7. 

A CEA havia estabelecido um rodízio de seis horas para a energia mas, segundo informantes da região, enquanto alguns locais não tiveram acesso à eletricidade, outros receberam por menos tempo que o combinado.

A estudante Karina Lins, de 25 anos e residente do Centro de Macapá, capital do Amapá, explica que, além da instabilidade de energia, o que dificulta a comunicação por telefonia e por internet, outros problemas envolvem o preço da água potável e o acesso à água encanada. “Um galão de 20 litros você encontrava a R$ 4. Atualmente o mais barato que encontrei foi a R$ 8,50. Isso porque já baixou bastante o valor. Teve uma procura maior no segundo e terceiro dia por água, você encontrava o mais barato a 20 reais”, explicou a estudante para a Frisson, por meio de conversa no Instagram. Já a água encanada somente chega em uma das torneiras, o que, segundo Karina, já é um "privilégio".

Karina, que vive com o pai, irmã, madrasta, um tio e um primo, também explica que os preços dos supermercados variam de acordo com a disponibilidade do produto. Um exemplo são as comidas enlatadas, que tiveram um aumento de procura. O foco tem sido o básico. “Os freezers que estavam com bebidas alcoólicas, agr se encontram com água ou refrigerantes”.

A Frisson enviou uma mensagem para a CEA para saber mais sobre a situação atual, mas até a publicação dessa matéria, não houve resposta. 

A situação do Amapá

O Amapá segue com o apagão desde a terça-feira, 3, o que tem afetado todos os serviços básicos do estado, atingindo cerca de 90% da população do estado, cerca de 765 mil pessoas.

Na tarde da última quinta-feira, 5, a cidade de Macapá decretou estado de calamidade pública na capital por 30 dias. O documento foi assinado pelo prefeito Clécio Luís (sem partido).

 

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