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Para conter Covid, governo francês diminui público em Roland Garros

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)

A organização do torneio de Roland Garros, que começará no domingo (27), recebeu a notícia nesta quinta-feira (24) que terá de diminuir ainda mais sua intenção de público na competição: de 5.000 para 1.000 espectadores. A ordem veio do governo francês. A redução faz o Grand Slam se enquadrar no novo pacote de restrições decretado pela França, como forma de tentar frear a expansão da pandemia do novo coronavírus.

A ideia inicial dos organizadores do torneio de tênis, em julho, era de receber 20 mil espectadores em seu complexo nos primeiros dias de campeonato. Ou seja, o local poderia abrigar até 60% do público habitual. Mas no início de setembro, a organização e a Federação Francesa de Tênis anunciaram uma redução para quase metade. Segundo o informe, o complexo seria dividido em três áreas. As quadras Philippe Chatrier e Suzanne Lenglen (as duas principais do torneio) poderiam receber até 5.000 espectadores cada uma. A Simonne Mathieu, 1.500 -um total de 11,5 mil pessoas por dia. Horas antes do anúncio do governo, Guy Forquet, diretor do Grand Slam francês, reafirmou a jornalistas que 5.000 pessoas eram esperadas nas arquibancadas das quadras do complexo.

Na última segunda-feira (21), Novak Djokovic conquistou o seu quinto título do Masters 1.000 de Roma, ao vencer o argentino Diego Schwartzman (algoz de Rafael Nadal) na final por 2 sets a 0, com parciais de 7/5 e 6/3. Os dois últimos dias da competição no saibro italiano tiveram presença de público. Cerca de 1.000 pessoas puderam assistir ao triunfo do tenista sérvio, que também brigará pelo título em Paris. 

Roland Garros é o último Grand Slam de tênis desta temporada. Wimbledon foi cancelado em razão da pandemia de coronavírus. Já o Australian Open foi realizado em janeiro e teve Djokovic como vencedor, e o US Open terminou no último dia 13, com vitória do austríaco Dominic Thiem, 27.

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