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A turbulência no mercado mundial com temor de recessão nos Estados Unidos levou o dólar a uma forte alta, fechando acima de R$ 5,80 na última segunda-feira (10). A bolsa de valores acompanhou a movimentação e caiu após três altas seguidas. O dólar comercial encerrou o dia vendido a R$ 5,85, com alta de R$ 0,061. A cotação inverteu a trajetória e passou a subir em reação às declarações do presidente Donald Trump. Na máxima do dia, chegou a R$ 5,87.
Apesar da alta, a moeda norte-americana caiu 5,3% em 2025. Em março, a divisa registra queda de 1,08%. No mercado de ações, a instabilidade também dominou. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 124.519 pontos, com recuo de 0,41%. Mesmo com a queda, a bolsa brasileira teve melhor desempenho que as bolsas norte-americanas.
Em Nova York, o índice Dow Jones, das empresas industriais, caiu 2,08%. O Nasdaq, das empresas de tecnologia, recuou 4%. O S&P 500, das 500 maiores empresas, perdeu 2,7%.
O receio da crise nos Estados Unidos ocorreu após Trump afirmar que o país pode passar por um "período de transição" por causa de medidas como a imposição de tarifas comerciais e a falta de mão de obra decorrente da menor imigração. No Brasil, o mercado aumentou a previsão de inflação para 2025. O boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras divulgada pelo Banco Central, elevou para 5,68% a estimativa de inflação para este ano.