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No próximo dia 13, o Lide Ceará realizará uma live com ex-Ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro. O evento será online somente para convidados. As Lives Lide trazem grandes empresários do Ceará, convidados nacionais e são realizados alternadamente, sempre às quintas-feiras.
Segundo a presidente do Lide Ceará, Emília Buarque, este momento inaugura-se mantendo o propósito de agregar valores e soluções, mesmo com o distanciamento social. “Após meses de importantes encontros semanais em plataformas remotas, planejamos novas séries”, explicou a presidente.
Nos últimos três meses, já passaram pelos debates do Grupo nomes como ex-presidente Michel Temer, Cláudio Lottenberg, Viviane Senna, senador Tasso Jereissati, Mansueto Almeida, Marcos Lisboa, Paulo Hartung, Elie Horn, Joaquim Levy, Wilson Ferreira Jr. e muitos outros palestrantes que deram sua contribuição para o novo momento do Brasil.
SOBRE SÉRGIO MORO
Sérgio Fernando Moro, nasceu em Maringá, 1 de agosto de 1972, é jurista, ex-magistrado e professor universitário brasileiro. Foi juiz federal, professor de direito processual penal na Universidade Federal do Paraná (UFPR) e ministro da Justiça e Segurança Pública do Brasil.
Graduado em Direito pela Universidade Estadual de Maringá em 1995, concluiu o mestrado e o doutorado na Universidade Federal do Paraná. Especializou-se em crimes financeiros e tornou-se juiz federal em 1996. Nessa função, trabalhou em casos como o escândalo do Banestado e a Operação Farol da Colina. Também auxiliou, no Supremo Tribunal Federal (STF), a ministra Rosa Weber durante o julgamento dos crimes relativos ao escândalo do Mensalão.
Moro ganhou enorme notoriedade nacional e internacional por comandar, entre março de 2014 e novembro de 2018, o julgamento em primeira instância dos crimes identificados na Operação Lava Jato que, segundo o Ministério Público Federal, é o maior caso de corrupção e lavagem de dinheiro já apurado no Brasil, envolvendo grande número de políticos, empreiteiros e empresas, como a Petrobras, a Odebrecht, entre outras. Em 12 de julho de 2017, condenou o ex-presidente Lula a nove anos e seis meses de prisão, sendo essa a primeira vez na história do Brasil em que se condenou criminalmente um ex-presidente da República, decisão está mantida em segunda instância. Sua atuação na condução da Lava-Jato rendeu-lhe prêmios e críticas.
Em novembro de 2018, aceitou ser Ministro da Justiça e Segurança Pública no governo do presidente eleito Jair Bolsonaro, tendo pedido exoneração do cargo na magistratura. Em 20 de novembro de 2018, foi nomeado Coordenador do Grupo Técnico de Justiça, Segurança e Combate à Corrupção do Gabinete de Transição Governamental e tomou posse como ministro em 1° de janeiro de 2019. O Ministério da Justiça acumulou responsabilidades do Ministério do Trabalho, que foi extinto no governo Bolsonaro, tais como as competências de concessões de cartas sindicais e fiscalização de condições de trabalho. Em 24 de abril de 2020, Moro pediu demissão em entrevista coletiva após exoneração do diretor-geral da Polícia Federal pelo presidente Jair Bolsonaro.