Camilla Falcão Reis, aos 31 anos, leva em sua essência os traços de sua terra natal. Nascida em Fortaleza, ela se mudou para o Rio de Janeiro motivada por algo fundamental no ser humano: o amor.

Casada com um empresário renomado, ela dedica sua rotina à carreira jornalística, à produção, à elaboração de espetáculos teatrais, à assessoria e, claro, à atualização de um blog sobre suas experiências como mulher e mãe. Atualmente a jornalista assumiu a Revista Ceará, como editora chefe. Acompanhe a seguir uma entrevista leve e descontraída dada por Camilla à Coluna Frisson:

Atualmente, como está sua plataforma de trabalho?
Escrevo para jornais, revistas, tenho um blog voltado mais para assuntos infantis, escrevi recentemente um livro que está para ser publicado e uma peça de teatro. Atuo também como assessora de comunicação e imagem.

De que maneira analisa o atual cenário jornalístico nacional?
É uma resposta bem ampla. Acho que os jornalistas têm tido um papel muito importante na realidade social e política do País. Graças a eles, diversos casos de corrupção e má gestão do dinheiro público têm sido descobertos. É preciso haver total liberdade de imprensa.

Qual a influência mais nítida em seu trabalho?
Não sei dizer ao certo qual mais se destaca. Mas quando vim ao Rio tinha grande, continuo tendo, uma grande admiração por Arnaldo Jabor, pelos jornalistas que se formam cheios de garra e esperança. Tenho orgulho de não ter perdido a garra de um recém-formado.

Como surgiu a ideia de criar um blog?
Com a vinda da maternidade, senti necessidade de falar sobre o assunto de uma maneira que eu não achava na internet. E assuntos que eu gostaria de abordar e já abordava em outros segmentos.

Em seu blog, você relata episódios familiares com sua filha e também fala sobre cuidados femininos e comportamento. Como decide o que merece e o que não merece ser publicado?
Eu vou mais pela minha intuição e meu senso crítico. Gosto de ver matérias legais e distintas. Relato os acontecimentos com a minha filha, como crônicas da vida real. Coisa que eu não via bem escrita em lugar algum.

Qual a área com a qual você mais se identifica: Jornalismo ou Publicidade?
Jornalismo, claro.

Como as executa?
A Publicidade me fez ser muito boa como assessora é em vender pautas. Criar matérias. Então, uma complementou a outra.

Como é seu trabalho em assessoria de imprensa?
Vender pautas, fazer releases, matérias. É um trabalho cansativo e sem horário, mas também recompensador.
 

Por que saiu de Fortaleza e foi morar no Rio?
Mudei de cidade porque conheci meu marido que é daqui e mora aqui. Namoramos há distância e, pouco tempo depois, reuni uma mala com as coisas mais significativas e vim com a cara e a coragem, deixando a família para trás. Como já disse na televisão, em rede nacional, no Encontro na Fátima Bernardes, vim por amor.

Qual sua lembrança da vida na Capital cearense?
Sempre será ligada à minha família. E quanto aos lugares, as belas praias de água quente. A infraestrutura e a alegria do cearense.

O que mais te encanta na Cidade Maravilhosa?
O Rio é lindo, deslumbrante e possui uma geografia única, mas esse encanto às vezes é quebrado por culpa dos que negligenciam questões importantes, como deixar a cidade à mercê da violência, eu mesma fui vítima de um assalto recentemente, e do descaso com a população.

Como faz para administrar o tempo entre família e profissão?
Ainda estou aprendendo a administrar, confesso. Tenho um ritmo profissional bastante puxado. Mas levo minha filha para onde posso e ela se habituou ao meio tanto que tem paixão por teatro e fez vários trabalhos ligados ao meio.

Como descobriu a paixão pela profissão?
O Jornalismo foi um caminho natural para alguém que sempre amou História, Geografia e Português, além de se interessar por questões políticas, sejam elas internacionais ou nacionais. Porém o que foi decisivo na minha escolha foi a vontade de um dia poder entrevistar grandes ídolos da minha vida.

Quais as dificuldades que mais enfrenta no cotidiano?
Administrar tudo. Livro, peça em produção, blog, revistas, jornais, assessoria, consultoria.

Quais os desafios que superou no início da carreira?
Superei tantos. Comecei de baixo porque é um ramo restrito e repleto de concorrência e você sendo de outro estado enfrenta mais ainda. Mas creio que isso me fez uma pessoa mais determinada e aprimorar meu trabalho e descobrir outras vertentes do meu ramo. Acho que as dificuldades são as que mais nos ensinam.

Como se imagina daqui a dez anos como profissional e pessoa?
Não consigo me imaginar daqui a dez anos ainda. Parece tão irreal pensar em 2024 ainda. Prefiro viver o hoje. Como profissional, não sei.

Nas horas vagas, o que mais gosta de fazer?
Correr, fazer Yoga, brincar com a minha filha, ficar com meu marido, ler, ver seriados.

Como cuida do corpo?
Corro e pratico Yoga.

Tem muita vaidade?
Tenho. Mais já fui mais neurótica com isso. Hoje, estou mais tranquila. Tenho uma nutricionista que inclusive é daqui, doutora Artênia Alencar, que é capaz de milagres e entende minha vida, o que ajuda e muito quando você pretende fazer uma reeducação alimentar.

Para onde gosta mais de viajar?
Adoro viajar e conhecer novos lugares. Mas meu lugar favorito ainda continua sendo New York, embora goste de diversificar.

Depois dos 60 anos, como você espera que esteja sua vida?
Bem, com 60 anos, eu me imagino com a carreira mais consolidada. Família maior. E espero que com o avanço da ciência, provavelmente nessa época todos nós já teremos condições de reverter o envelhecimento celular e teremos à nossa disposição terapias para limpar o organismo de tudo o que possa provocar doenças.

Qual estilo musical preferido?
Tenho o gosto musical bastante eclético. Então, sempre digo que gosto de música boa independente do gênero

Curte assistir televisão?
Não tenho tempo para ver muito, mas gosto.

Qual programa que mais gosta?
Programas de notícias e seriados americanos.

Por fim, como espera que sua vida esteja nos próximos anos?
Espero crescer cada vez mais profissionalmente e firmar meu nome. Espero também que meu livro seja um sucesso e que já esteja escrevendo um segundo. Que a peça de teatro tenha recorde de bilheteria. E que eu seja mãe outra vez.

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