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Presidente do Grupo estrela, Carlos Tilkian fala sobre abertura de Estrela Beauty em Fortaleza

Em entrevistas aos jornalistas Tiago Lima e Miguel Anderson Costa, o empresário falou sobre os processos de inovação da empresa e sobre a chegada do novo empreendimento a Fortaleza

Foto: Grupo Cidade

Presidente do Grupo Estrela, o administrador e empresário Carlos Antonio Tilkian lidera a empresa desde 1996 e esteve em Fortaleza em dezembro para conversar com a Revista da Jovem Pan News Fortaleza sobre a chegada da Estrela Beauty. 

Especializada em Beleza Infantil, a loja chega ao shopping Iguatemi Bosque com a proposta de trazer novas experiências para a brincadeira infantil. Em entrevistas aos jornalistas Tiago Lima e Miguel Anderson Costa, o empresário falou sobre os processos de inovação da empresa e sobre a chegada do novo empreendimento a Fortaleza. Confira:

Tiago Lima e Miguel Anderson Costa: Pensando no futuro, o senhor falou que as crianças estão muito ligadas no celular, o fazer acontece, parece estar um pouco distante. A empresa pensa em como romper a barreira do virtual?

Carlos Tilkian: O que temos feito nos últimos anos é tentar convergir o mercado tradicional com o mercado digital. Temos procurado incorporar a nossa linha tradicional de brinquedos e devices eletrônicos para ampliar o interesse da criança. Temos, em muitos de nosso produtos, QR Codes para a criança ampliar a experiência de jogar. Na nossa linha pré-escolar, tem um QR Code em que aparece uma médica em que ela explica como o brinquedo ajuda no desenvolvimento, por exemplo. Outro exemplo é no jogo Detetive, que quando você começa a jogar, é preciso registrar um celular. No meio do jogo, ele toca e a pessoa que pegar primeiro o celular, recebe uma dica. No Banco Imobiliário, as crianças brincam com a maquininha de cartão e não com dinheiro.

Procuramos incorporar a tecnologia na nossa linha porque achamos importante não abrir mão do papel fundamental que um jogo tem no aconchego familiar. Vimos isso na pandemia, quando as famílias ficaram mais próximas e a linha de jogos teve uma venda incrível porque os pais tiveram oportunidade de sentar, jogar… O produto tradicional sempre terá um papel, mas uma empresa com 85 anos precisa estar atenta aos novos movimentos e a estrela está se preparando, por exemplo, para o metaverso, com jogos NTFs, porque também é algo que chama atenção.

Tiago Lima e Miguel Anderson Costa: Tem um projeto de lançar uma linha retrô para as crianças que já cresceram? 

Carlos Tilkian: Temos o nosso e-commerce, que vende direto aos consumidores. O que aprendemos é que não podemos puxar o preço para baixo, se não estaremos concorrendo com nossas próprias lojas. Assim, focamos em produtos antigos, vintage, e a cada ano a gente relança alguns grandes clássicos. A Emília [do Sítio do Pica Pau Amarelo] está atualmente na nossa coleção, assim como Fofolete e tantos outros que marcaram época. Quando você traz um grande clássico, você acaba atraindo o público adulto, que dá para seus filhos até para dividir a experiência de quando ele era criança.

Tiago Lima e Miguel Anderson Costa: A Estrela está em 3 segmentos. Brinquedos, a editora e a Estrela Beauty. Quero falar dessa loja que está ´ sendo inaugurada em Fortaleza O que será encontrado lá? 

Carlos Tilkian: É uma loja focada no mundo de maquiagens e acessórios, com produtos para meninos e meninas, desde a maquiagem básica - batom, sombra - até maquiagem artística… Por ser uma fórmula mais cuidadosa, feita para criança, temos mulheres adultas comprando também, já que são produtos para peles sensíveis. As maquiagens são dermatologicamente testadas, a criança pode usar todos os produtos. Temos fantasias, acessórios para cabelo… O nosso arquiteto, Mauricio Queiroz, entendeu nosso projeto.  

E mais do que os produtos, temos as cadeirinhas onde as crianças podem sentar, passar um esmalte, um batom, e se não quiser comprar nada, não tem problema. Para ter uma experiência. Queremos cantar as pessoas. 

Tiago Lima e Miguel Anderson Costa: A Associação Brasileira de Fabricantes de Brinquedos (Abrinq) projetou um crescimento de 6%na indústria dos brinquedos para esse ano. A gente sabe que há uma competição com brinquedos chineses e paraguaios. Como a Estrela sentiu esse avanço? 

Carlos Tilkian: O que eu posso dizer é que os anos de pandemia, embora tenham sido anos terríveis, no ponto de vista do mercado de brinquedos nacional, foram positivos. Houve uma desestruturação na China, o nosso concorrente, e também um aumento no câmbio e no frete, e isso deu vantagem competitiva. A indústria nacional vem de três anos de performances muito boas. Esse ano tudo voltou ao normal, o produto importado voltou a ter presença forte. E esse ano tivemos um ruído não esperado, que foi a Copa do Mundo. Normalmente ela é no meio do ano, então tivemos o fenômeno de figurinhas que afetou a venda de brinquedos no Dia das Crianças, mas no Natal estamos bem otimistas.

 

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