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Durante anos, Roberta Bolchi observou o mesmo impasse em alunos de diferentes idades e formações. Todos sabiam conjugar verbos e reconhecer tempos verbais, mas travavam quando precisavam falar. Entendiam as regras, mas não conseguiam se comunicar. Foi nesse contraste entre o conhecimento teórico e o silêncio prático que ela encontrou o ponto de partida para desenvolver o método que hoje define seu trabalho na Itália da Beta.
O ensino, para Roberta, não é uma sequência de conteúdos, mas uma construção de sentido. Italiana de Lucca e criada em São Paulo, ela carrega uma formação bilíngue que une a disciplina e a tradição da cultura italiana ao dinamismo e à flexibilidade do Brasil. Dessa combinação nasceu um olhar que rompe com a rigidez dos cursos tradicionais e aproxima o aprendizado da experiência real de cada aluno. “O italiano precisa ser vivido. É quando o idioma se torna parte da rotina que a fluência acontece”, explica.
Antes de se dedicar integralmente ao ensino, ela atuou como tradutora e intérprete para empresas italianas que se instalavam no Brasil, como Parmalat, Polti, Cragnotti e Pirelli. O contato com o ambiente corporativo a fez compreender a linguagem como ferramenta de mediação, um meio de aproximar mentalidades, valores e objetivos. Essa vivência moldou a base de seu método atual, voltado para resultados práticos e aplicáveis, mas sempre sustentados por sensibilidade humana.
Ao longo dos anos, Roberta percebeu que o idioma é um divisor de águas para muitos brasileiros que desejam viver ou trabalhar na Itália. Médicos, enfermeiros, técnicos e profissionais de diversas áreas chegam até ela com o mesmo desafio: a limitação linguística que os impede de avançar. “Eles sabem o que querem, mas não têm a ferramenta para alcançar esse objetivo”, conta. O método que criou nasceu dessa escuta. Cada aluno recebe um plano de aprendizagem personalizado, que parte de suas metas e ritmo individual.
O processo é consultivo. Roberta atua como uma mentora linguística, ajustando conteúdos e estratégias conforme a trajetória de cada aluno. A gramática aparece como suporte, e não como centro do ensino. O foco está na fluência funcional, a capacidade de pensar, reagir e agir em italiano. É o que permite a um profissional de saúde compreender orientações em um hospital ou a um estudante conversar com segurança em sala de aula.

Essa metodologia também reflete seus valores pessoais: acolhimento, empatia e autenticidade. Roberta acredita que aprender envolve confiança e que o erro faz parte do processo. “Quando o aluno se sente compreendido, ele se arrisca mais, fala mais e aprende de verdade”, afirma. Por isso, suas aulas são espaços de diálogo, onde o idioma é meio e também relação.
Os resultados aparecem nos relatos de quem conseguiu transformar aprendizado em conquista. “Estudar com você foi fundamental para o meu sucesso profissional na Itália”, escreveu um ex-aluno. Outro resumiu a experiência em poucas palavras: “Você fez toda a diferença no meu aprendizado”. São histórias que, para ela, reafirmam o sentido do trabalho. Ensinar italiano é também oferecer a coragem de mudar de país com segurança e pertencimento.
Hoje, com as aulas totalmente online, Roberta leva sua experiência ítalo-brasileira a alunos em diferentes partes do mundo. As turmas podem ser individuais ou em grupo, sempre com acompanhamento próximo e plano de estudo personalizado. A tecnologia, para ela, não substitui o vínculo humano, apenas amplia o alcance daquilo que o idioma representa: a possibilidade de construir novas pontes.
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