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O laboratório de análises do Instituto Adolfo Lutz confirmou que o casal de brasileiros que desembarcou da África do Sul no Brasil e que havia testado positivo para a Covid -19 está com a variante Ômicron. A informação foi divulgada pelo laboratório nesta terça-feira, 30. O sequenciamento genético foi feito pelo Hospital Albert Einstein, em São Paulo.
A Frisson entrou em contato com a Secretaria Municipal de São Paulo, que confirmou que o casal se vacinou na África do Sul com o imunizante da Janssen. Entretanto, a secretaria diz não ter a informação sobre a data da vacinação. Segundo a Secretaria de Saúde de São Paulo, o homem, de 41 anos, e a mulher, de 37, estão cumprindo isolamento social na casa de parentes.
O casal teve o resultado positivo ainda no Aeroporto Internacional de Guarulhos, nos exames PCR que foram coletados no laboratório do Hospital Albert Einstein instalado no local. A coleta ocorreu no dia 25 de novembro e ambos sentiam sintomas leves na ocasião.
O instituto ainda investiga um outro caso suspeito, de um passageiro que veio da Etiópia e desembarcou em Guarulhos, em São Paulo.
Eficácia das vacinas
É importante ressaltar que nenhuma vacina apresenta uma eficácia 100%. Entretanto, são importantes para reduzir casos graves e o óbito causado pela doença. Ainda. não há informações sobre a eficácia das vacinas em relação à nova variante.
Preocupação mundial
A variante Ômicron tem sido uma preocupação a nível mundial. Na sexta-feira, 26, a Organização Mundial da Saúde definiu a cepa como “variante de preocupação”. Após recomendação da Anvisa, o Brasil restringiu voos dos países África do Sul, Botsuana, Suazilândia (Eswatini), Lesoto, Namíbia e Zimbábue.
Países como República Tcheca, Holanda, Itália e França também anunciaram bloqueios de voos vindos da África do Sul. A preocupação é de uma nova onda da Covid-19. Na Europa, uma quarta onda vem causando aumento no número de internados em UTIs.