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Camilo se reúne com Doria para negociar compra de vacina chinesa CoronaVac

A vacina em questão é a CoronaVac, produzida pelo laboratório chinês Sinovac, e que está de fora do Plano de Imunização do Governo Federal, segundo o plano de vacinação do Min

Foto: Governo de São Paulo

O governador Camilo Santana (PT) se reuniu com o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e com o presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, na manhã desta terça-feira, 15, para discutir um acordo para a vacina do novo coronavírus. A reunião ocorreu no Palácio dos Bandeirantes. 

A vacina em questão é a CoronaVac, produzida pelo laboratório chinês Sinovac, e que está de fora do Plano de Imunização do Governo Federal, segundo o plano de vacinação do Ministério da Saúde. O governador ainda indicou que conversou nesta segunda-feira com o general Eduardo Pazuello, atual Ministro da Saúde, onde reforçou que compraria a "primeira vacina entre todas, a primeira que estiver pronta, será a vacina iniciada, seja Pfizer, Astrazeneca, o importante é que a vacina inicie a vacinação no Brasil".

"O governador [Camilo Santana] visitará agora à tarde o instituto Butantan para a definição da quantidade de vacinas necessárias para a primeira etapa de vacinação do estado do Ceará", afirmou Doria, em vídeo divulgado na sua conta de Twitter. 

“Conversamos sobre a produção da vacina da Covid pelo Butantan e sobre o Plano Nacional de Imunização, que discuti ontem com o ministro Pazuello. Fiz questão de reforçar a importância do plano contar com todas as vacinas registradas, com distribuição simultânea para os estados, e que o início da vacinação seja o mais rápido possível, com a devida segurança”, publicou Camilo em suas redes sociais. 

— João Doria (@jdoriajr) December 15, 2020

CoronaVac

A divulgação da eficácia da vacina CoronaVac foi adiada pelo Instituto Butantan para já conseguir submeter o medicamento à aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) até 23 de dezembro. A estratégia visa conseguir dados do final do estudo para conseguir solicitar um registro definitivo do medicamento, e não somente a autorização para uso emergencial. 

Leia também | Bolsonaro responde usuários sobre vacina da China: “Não será comprada”

A situação da CoronaVac em São Paulo vem sendo debatida principalmente na mídia devido às divergências entre Doria e o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). O presidente já havia anunciado que não irá liberar verba do Governo Federal para a compra da vacina chinesa, contradizendo o Ministério da Saúde, que havia indicado uma possível compra após reunião com governadores.

 

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