Foto: Divulgação
Após suspenderem os testes da vacina CoronaVac na noite desta segunda-feira, 9, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou na manhã desta quarta, 11, que os testes poderiam ser retomados no País. As informações são da Folha de S. Paulo.
A suspensão ocorreu após um óbito de um dos voluntários do medicamento, mas que não estaria relacionado à vacina, como indicou Dimas Covas, diretor do instituto Butantan, que possui parceria com o laboratório chinês Sinovac para a produção da vacina no Brasil. Na noite da terça-feira, um boletim de ocorrência obtido pela TV Globa informava que a morte teria sido suicídio. O diretor da Anvisa, Antonio Barra Torres, afirmou em coletiva que a Agência não tinha conhecimento da informação e que a suspensão foi “técnica”.
O caso ganhou ainda mais notoriedade após o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) “celebrar” em suas redes sociais uma “vitória” contra o governador de São Paulo, João Doria. Ambos vêm discutindo publicamente acerca de diversos assuntos da vacina, desde a obrigatoriedade à escolha da vacina.
“Morte, invalidez, anomalia. Esta é a vacina que o Doria queria obrigar a todos os paulistanos tomá-la. O presidente disse que a vacina jamais poderia ser obrigatória. Mais uma que Jair Bolsonaro ganha”, escreveu Bolsonaro em sua conta de Twitter.
Ainda em outubro, o Ministério da Saúde anunciou que compraria a vacina desenvolvida pelo Instituto Butantan. A compra, entretanto, foi desautorizada pelo presidente.