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Após uma queda significativa nos indicadores econômicos devido à pandemia do novo coronavírus, que afetou diversos setores, o clima econômico do Brasil, bem como de grande parte da América Latina, deve terminar o terceiro trimestre com saldos positivos. A previsão é do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), em pesquisa divulgada nesta quinta-feira, 20. 

O Clima Econômico (ICE) é calculado pelo Instituto a partir de uma média geométrica entre o Indicador da Situação Atual (ISA) e o indicador de Expectativas (IE). O cálculo é como uma relação entre a economia neste momento com a previsão de especialistas. O resultado é calculado em pontos, que são comparados com a média dos últimos dez anos de indicadores da FGV.

No Brasil, o ICE teve uma melhora de 18,9 pontos, passando da indicação de -60,9 no segundo trimestre de 2020 para -32,0 no terceiro. O crescimento foi o segundo melhor dos indicadores, atrás somente da Argentina, que teve um aumento de 39,7 pontos.

Com a mudança, a Argentina passa a ter os melhores indicadores da América Latina (com -27,5 pontos), seguida do Brasil (-32,0) e do Uruguai (-34,8).

Confira o gráfico: 

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Apesar do crescimento favorável em todos os países analisados - com exceção ao México -, a economia da América Latina segue negativa em relação à média dos últimos dez anos.