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O primeiro encontro para a criação do Comitê Cearense de Mulheres ocorreu na última quarta-feira (05) e teve como meta analisar as demandas de servidoras que integram as forças de segurança do Estado.
A iniciativa, promovida pela Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará, foi pioneira no Brasil e composta por 20 mulheres de 10 órgãos estaduais e federais. O comitê foi uma resposta do Governo ao vazamento de áudios que depreciavam policiais militares femininas. Os arquivos foram divulgados em julho e revelaram uma suposta referência sexual de que as servidoras deveriam trabalhar apenas para tirar o estresse dos homens.
A declaração foi dada pelo sargento Rivelino Félix de Araújo, do Batalhão da Polícia Militar de Itapipoca, na Região Norte. Em uma gravação, ele deixa claro que poderia levar a ideia para o Comando Geral passar a adotar.