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Ceará é o segundo estado do Nordeste em número de indústrias, aponta relatório da CNI

No Estado, são 14.027 unidades industriais, representando 18,1% do PIB do Ceará

Foto: Divulgação

Um relatório realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), sobre os 26 estados do Brasil mais o Distrito Federal, e divulgado nesta terça-feira, 25, em razão ao Dia da Indústria, indicou que o Ceará é o segundo estado do Nordeste com maior número de indústrias, atrás apenas da Bahia. 

No Estado, são 14.027 unidades industriais, representando 18,1% do PIB do Ceará. O número também representa 14,9% do PIB industrial da região Nordeste. Já a Bahia, que lidera o ranking, contém 16.937 unidades, sendo responsável por 32,4% do PIB industrial da região Nordeste.

Já em relação ao País, o Ceará aparece no 13º lugar, representando 1,9% do PIB industrial do Brasil. Os três primeiros lugares do ranking nacional são estados do Sudeste, sendo o primeiro São Paulo, com 29,8%, Rio de Janeiro, com 11,4%, e Minas Gerais, com 10,9%.

Segundo os dados do levantamento, os principais setores industriais do Ceará são construção civil (26,7%); serviços industriais de utilidade pública (20,3%); couros e calçados (9,5%); alimentos (8,8%); metalurgia (7,3%).

O setor ainda é responsável por 20,3% do emprego formal no estado, empregando 360.553 pessoas e correspondendo a 21,1% do emprego industrial da região. 

Entretanto, apesar dos números representativos, o Ceará paga mais de R$ 1 mil reais a menos que a média nacional. Enquanto o salário médio do Estado é de R$ 1.759, a média nacional é de R$ 2.792. Já quando o analisado é a tarifa média de energia, o Estado consome 6,2% a menos que a média nacional, utilizando 609,25 R$/MWh.

Todos os levantamentos dos estados estão disponíveis no site da CNI.

Indústria Ceará IBGE

A produção industrial do Ceará de março registrou uma queda de 15,5% em relação a fevereiro, sendo o maior recuo registrado entre os 15 locais analisados pela Pesquisa Industrial Mensal (PIM Regional). O balanço foi divulgado na última terça-feira, 11, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

A queda no Ceará foi a mais intensa desde abril de 2020, quando registrou 35,2% de recuo. Segundo o gerente da pesquisa, Bernardo Almeida, “a queda tem influência direta do comportamento dos setores de couros, artigos para viagens, calçados, além do setor de bebidas”.

 

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